Eleitores vão às urnas na Groenlândia em meio a ameaça de anexação de Trump

As eleições na Groenlândia, uma ilha que abriga cerca de 57 mil pessoas, geralmente são um assunto local.

Há poucas pesquisas de opinião, com apenas dois jornais no território autônomo dinamarquês. Os groenlandeses refletem sobre política em grupos privados do Facebook, com questões-chave no passado centradas na economia, mineração, lei de pesca e, claro, seu relacionamento e história com a Dinamarca.

Mas enquanto os groenlandeses vão às urnas nesta terça-feira (11), a ideia do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de anexar a nação colocou as eleições deste ano no centro das atenções internacionais.

Falando sobre a Groenlândia em seu discurso ao Congresso na semana passada, Trump disse: “Acho que vamos conseguir de um jeito ou de outro” – o que reacendeu os temores de que os Estados Unidos tentem tomar a ilha pela força ou coerção econômica.

O primeiro-ministro da Groenlândia, Mute Egede, que é pró-independência, respondeu: “Não estamos à venda e não podemos simplesmente ser tomados.”

“Não queremos ser americanos, nem dinamarqueses. Nós somos Kalaallit (Groenlandeses)”, disse Egede. “Os americanos e seu líder devem entender isso.”

Na verdade, todos os cinco partidos no parlamento da Groenlândia disseram que não querem que o território se torne parte dos Estados Unidos. Suas principais divisões se concentram mais na política econômica, social e ambiental do que nos pronunciamentos de Trump.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Eleitores vão às urnas na Groenlândia em meio a ameaça de anexação de Trump no site CNN Brasil.

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