VEJA VÍDEO: Donald Trump expulsa Zelensky da Casa Branca

O encontro entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nesta sexta-feira (28), terminou de forma explosiva na Casa Branca, marcando uma grave deterioração nas relações entre os dois líderes.

A reunião, que deveria tratar do apoio americano à Ucrânia na guerra contra a Rússia, rapidamente se transformou em um confronto verbal. Segundo relatos, Trump pressionou Zelensky a “fazer um acordo” para encerrar o conflito, advertindo: “Você está brincando com a Terceira Guerra Mundial.”

A tensão aumentou quando Trump acusou Zelensky de ingratidão pelo apoio financeiro dos EUA — que, segundo o Departamento de Defesa, ultrapassou US$ 50 bilhões em 2024. O presidente ucraniano resistiu, argumentando que seu país ainda precisava de mais ajuda militar.

O embate se acirrou com a intervenção do vice-presidente JD Vance, que criticou Zelensky por “litigar na mídia americana” em vez de buscar uma solução diplomática. O clima esquentou a ponto de Zelensky sair abruptamente da Casa Branca, levando Trump a cancelar todas as reuniões futuras e enterrar as negociações sobre um acordo de minerais.

“Zelensky não está pronto para a paz e desrespeitou os EUA no nosso sagrado Salão Oval.”

Repercussões e impacto geopolítico

O rompimento é visto como uma vitória para Vladimir Putin, uma vez que fragiliza os laços entre Washington e Kiev. Especialistas avaliam que a insistência de Zelensky na continuidade da guerra, amplamente apoiada por setores progressistas nos EUA e na Europa, contribuiu para esse desfecho.

Enquanto aliados do governo ucraniano pressionam por mais armas e recursos, Trump reforça sua política de “America First”, rejeitando o papel dos EUA como financiador indefinido de conflitos externos.

Críticos acusam Trump de abrir caminho para a Rússia ao abandonar a Ucrânia. Já seus apoiadores afirmam que prolongar a guerra beneficia apenas elites globalistas e a indústria bélica, enquanto o povo ucraniano sofre as consequências. Para analistas, o desgaste diplomático consolidou uma vitória estratégica para Putin e expôs as divisões no Ocidente sobre o futuro do conflito.

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