‘Continuo acreditando na Justiça’, diz Marçal após inelegibilidade

Após a decisão que o tornou inelegível por oito anos, Pablo Marçal (PRTB) negou ter cometido abuso de poder político, disse que vai recorrer e que continua acreditando na Justiça.

O que aconteceu

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) tornou Marçal inelegível nesta sexta (21) por abuso de poder político, econômico e dos meios de comunicação nas eleições para a Prefeitura de São Paulo em 2024. Ele informou que vai recorrer e que fará uma transmissão ao vivo para falar do assunto.

“Gravei milhares de vídeos de apoio político para candidatos a prefeito e vereadores em todo o país e estou em paz por não ter feito nenhum vídeo em troca de apoio financeiro, conforme demonstrado na prestação de contas apresentada à Justiça Eleitoral. Continuo acreditando na justiça e tenho certeza de que tudo será esclarecido durante o processo de recurso”, disse.

Durante a campanha, Marçal divulgou que faria um vídeo de apoio para candidatos a vereador em troca de doação de R$ 5 mil. “Você conhece alguém que queria ser vereador e é candidato […] Se essa pessoa é do bem e quer um vídeo meu para ajudar a impulsionar a campanha dela, você vai mandar esse vídeo […] Essa pessoa vai fazer o que? Ela vai mandar um Pix para minha campanha, de doação, de R$ 5 mil. Fez essa doação, eu mando o vídeo.”, disse ele, em 28 de setembro.

Decisão ocorreu em primeira instância. O juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª zona eleitoral de SP, analisou dois blocos de ações ajuizadas pela coligação do PSOL e também pelo PSB. O magistrado classificou a conduta de Marçal como “altamente reprovável”.

Devolução dos valores

Devolução dos valores ocorreu apenas após o 1º turno das eleições, observou juiz. Na primeira etapa do pleito, Marçal ficou em 3º lugar, enquanto Guilherme Boulos (PSOL) ficou e Ricardo Nunes (MDB), foram ao segundo turno.

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