Secretário de Trump diz que acordo sobre minerais dará “escudo” à Ucrânia

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta quarta-feira (12) que um acordo de minerais entre a Ucrânia e os EUA daria ao país europeu um “escudo de segurança” pós-guerra.

Por sua vez, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que espera chegar a um acordo no final desta semana.

Trump não disse se continuará com a ajuda militar para a Ucrânia, mas ressaltou que quer US$ 500 bilhões em minerais de terras raras ucranianas.

Zelensky afirmou aos repórteres após se encontrar com Bessent que os americanos apresentaram um primeiro rascunho de acordo e que Kiev o estudará.

Além disso, pontuou que espera que o entendimento seja fechado na Conferência de Segurança de Munique de 14 a 16 de fevereiro.

“Tivemos uma conversa produtiva e construtiva. Para mim, a questão das garantias de segurança para a Ucrânia é muito importante, e falamos sobre minerais em geral”, comentou Zelensky, que deve se encontrar com o vice-presidente dos EUA, JD Vance, em Munique.

Minerais fazem parte de “acordo de paz maior”

O secretário do Tesouro dos EUA ponderou aos repórteres que o acordo de minerais é parte de um “acordo de paz maior que Trump tem em mente”, acrescentando que sua primeira visita à Ucrânia mostrou que a guerra é uma prioridade máxima para o governo Trump.

“Ao aumentar nosso comprometimento econômico por meio de uma parceria com o governo e o povo da Ucrânia, isso fornecerá — quando esse conflito acabar — um escudo de segurança de longo prazo para todos os ucranianos”, avaliou.

Zelensky enfatizou durante a guerra que a Ucrânia precisa que seus aliados ocidentais forneçam garantias de segurança que impeçam a Rússia de se reagrupar e lançar outra invasão no futuro.

O presidente ucraniano comentou que ele só poderia discutir o assunto das garantias de segurança dos EUA para a Ucrânia diretamente com Trump.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Secretário de Trump diz que acordo sobre minerais dará “escudo” à Ucrânia no site CNN Brasil.

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