WSL inicia temporada com com foco em sustentabilidade

A temporada de 2025 da WSL começou no último dia 27, em Pipeline, no Havaí. A busca será por fazer crescer o legado em torno das ações sustentáveis realizadas nos últimos anos, quando a WSL retirou 26 toneladas de lixo dos oceanos além de ter restaurado mais de 110 mil corais.

Desde 2018, inclusive, a liga já compensou mais de 29 mil toneladas de emissões de CO2, o que equivale a plantar e cultivar mais de 480 mil árvores durante 10 anos.

Uma das principais iniciativas da organização para promover a sustentabilidade tem sido o WSL One Ocean, que atua em âmbito global e inclusive organizou diversas ações de sustentabilidade durante a temporada de 2024 do Championship Tour (CT).

“Além da filosofia de ser uma liga sustentável, nosso esporte é praticado no oceano e assim se torna legítima nossa preocupação de protegê-lo. Desta maneira, criamos alguns planos para minimizar o impacto ambiental”, falou Ivan Martinho, presidente da WSL na América Latina.

Sustentabilidade

Ao todo, pouco mais de 4.500 voluntários estiveram envolvidos nas ações e mais de 53 mil hectares de terras foram restauradas, incluindo a proteção de ecossistemas de surfe nos 17 locais onde a liga esteve, como Brasil, Austrália, Fiji, Taiti, Estados Unidos, El Salvador, Portugal e Havaí.

Ainda no ano passado, o Programa Ambiental das Nações Unidas reconheceu o WSL One Ocean como um ator da Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas – entre os anos de 2021 a 2030 – proclamada como um período dedicado à criação de um esforço unido para a implementação de soluções sustentáveis aos ecossistemas e oceanos do mundo.

Destaque também no Brasil e na América Latina

As medidas para preservação do meio ambiente são evidentes no Brasil. Na Praia de Itaúna, que recebeu a oitava etapa do Championship Tour em 2024, por exemplo, a liga intensificou as ações de sustentabilidade.

Por meio da WSL One Ocean, uma limpeza no manguezal da Lagoa de Saquarema foi realizada, local estrategicamente importante para a economia da região.

“A WSL tem mostrado o quanto o esporte tem potencial para promover ações sustentáveis na prática. Toda ação importa, e o esporte consegue unir pessoas e chamar atenção para a necessidade de aplicar o pensamento e as práticas ESG. Vi isso acontecer nas experiências com o Recicla Junto e o Criciúma E.C., quando unimos a paixão pelo esporte e o respeito pelo meio ambiente, o resultado sempre é positivo”, comenta Augusto Freitas, CEO da Cristalcopo.

WSL E NBA juntas

Recentemente, em parceria com a National Basketball Association (NBA), a WSL lançou o “Nets for Change”, uma iniciativa visionária no Brasil com o propósito de reaproveitar redes de pesca subaquáticas, as chamadas redes fantasmas, para uso em quadras de basquete em São Paulo.

As redes de pesca descartadas, que representam uma ameaça aos ecossistemas marinhos, estão sendo reutilizadas para compor as cestas, elemento fundamental do jogo, nos ambientes que carecem dessa estrutura.

Este conteúdo foi originalmente publicado em WSL inicia temporada com com foco em sustentabilidade no site CNN Brasil.

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