Trump assinará ordem que proibe mulheres trans em esportes femininos

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinará nesta quarta-feira (5/2) um decreto que impede meninas e mulheres transgêneros de participarem de competições esportivas femininas em escolas e universidades. Nomeado de “Mantendo Homens Fora de Esportes Femininos,” o decreto atende a uma promessa feita durante a campanha eleitoral de 2024. A informação foi divulgada pelo Wall Street Journal e confirmada por uma autoridade da Casa Branca.

O governo federal dos EUA, em parceria com o Departamento de Educação, planeja modificar o Título IX do Ato da Educação, instituído em 1972. Esse título proíbe a discriminação sexual em instituições educacionais e garante o direito à prática esportiva, independentemente do gênero. A alteração busca limitar a participação de atletas trans em equipes femininas, uma medida apoiada pelo Congresso e que ainda precisará de aprovação de sete senadores democratas para ser estabelecida.

Desde o início de seu mandato, a gestão Trump tem promovido ações que impactam diretamente os direitos da população transgênero. De acordo com um documento legal de emergência, o governo já tomou medidas para remover membros transgêneros do serviço militar e tem rejeitado candidatos trans.

Suspensão de tratamentos para jovens trans

Em 28 de janeiro, Trump assinou uma ordem executiva suspendendo tratamentos de afirmação de gênero para menores de 19 anos em vários hospitais nos Estados Unidos. Essa decisão interrompe o envio de recursos federais destinados a procedimentos médicos de afirmação de gênero para jovens trans. A medida também integra as promessas da campanha republicana e afeta diretamente a população transgênero no país.

Outras ações contra a população trans

Nos primeiros dias de governo, Trump também proibiu a presença de pessoas transgênero em presídios femininos, reforçando sua postura conservadora sobre o tema. A política do governo Trump tem sido amplamente criticada por grupos de defesa dos direitos LGBTQ+ e encontra resistência em setores progressistas do Congresso.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.