Análise: Trump ordena “pressão máxima” para impedir programa nuclear do Irã

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve intensificar as medidas contra o Irã, de acordo com o analista sênior de Internacional da CNN, Américo Martins.

Esta postura é uma continuação da política de “pressão máxima” adotada por Trump em seu primeiro mandato, quando suspendeu o acordo nuclear assinado pelo seu antecessor, Barack Obama.

Segundo Américo, Trump vê o Irã como um inimigo e não acredita que o país abandonará seus planos de desenvolver armas nucleares.

“Há evidências de que os iranianos de fato estão trabalhando cada vez mais e de forma mais rápida para tentar conseguir essa bomba”, afirmou o analista.

Enfraquecimento dos aliados iranianos

O regime iraniano encontra-se atualmente em uma posição vulnerável, após uma série de derrotas de seus aliados no Oriente Médio.

Américo destacou: “Caiu o regime do Assad na Síria, o Hezbollah perdeu o confronto e perdeu todos os seus principais líderes na guerra com Israel e a faixa de Gaza foi praticamente destruída na guerra entre as forças de defesa de Israel e o Hamas, todos aliados do regime iraniano”.

Ao assinar o memorando que autoriza uma abordagem dura contra o Irã, Trump descreveu a medida como “muito difícil”. Respondendo a repórteres no Salão Oval, ele frisou que o Irã não pode ter uma arma nuclear e espera que um acordo possa ser fechado com Teerã.

Donald Trump disse na terça-feira (4) que estaria disposto a conversar com o presidente iraniano, mas destacou que se manterá firme em impedir que o país obtenha armas nucleares.

Além disso, Trump acrescentou que deixou instruções para a sua equipe sobre como responder caso ele seja vítima de um plano de assassinato iraniano.

 

Impacto das decisões de Trump

Além das medidas contra o Irã, Trump tomou decisões que afetam outras áreas da política internacional.

O presidente americano suspendeu a colaboração dos Estados Unidos com o Conselho de Direitos Humanos da ONU e interrompeu o envio de recursos para a agência humanitária que auxilia os palestinos.

Américo considera estas ações preocupantes:

“Com relação à questão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU, uma grande pena lamentável que os Estados Unidos abandonem, tem todo o direito de fazer isso, o país como um todo, mas é lamentável que abandone isso porque é um órgão muito importante para defender os direitos humanos em países que são muito ditatoriais”.

O analista concluiu alertando que a saída dos Estados Unidos deste Conselho pode enfraquecer a luta contra violações de direitos humanos em países como o próprio Irã, Venezuela, Rússia e China.

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