Amplo apoio mostra que Senado está unido, diz Alcolumbre após vitória

Eleito neste sábado (1º) para presidir o Senado pelos próximos dois anos, Davi Alcolumbre (União-AP) disse que o “amplo apoio” à candidatura dele demonstra a união da Casa Legislativa.

“Esse amplo apoio, mesmo com várias candidaturas, mostra que Senado está unido, e sabe a direção em que pretende caminhar”, afirmou o novo chefe do Congresso, que venceu a disputa com o número recorde de 73 votos. O senador foi o terceiro presidente mais votado desde a redemocratização brasileira.

Durante o discurso, Alcolumbre também disse não estar “definitivamente em busca de protagonismo” e que o Senado será uma Casa de iguais, independente da ideologia política.

O senador amapaense venceu, neste sábado, Eduardo Girão (Novo-CE) e Marcos Pontes (PL-SP), que somaram quatro votos cada.

Alcolumbre foi apoiado pelo antigo chefe da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a quem chamou de “irmão da vida” durante o discurso. No total, o novo presidente contou com o apoio de sete bancadas: PSD, MDB, PT, PL, PP, PDT e PSB. Juntos, os partidos somam 69 dos 81 senadores. Alcolumbre precisou de 41 votos para ser eleito.

Quem é Davi Alcolumbre

Nascido em 19 de junho de 1977, David Samuel Alcolumbre Tobelem é natural de Macapá. Ele começou, mas não concluiu o curso de Ciências Econômicas no Centro de Ensino Superior do Amapá (Ceap).

De origem judaica, Alcolumbre já chegou a atuar como comerciante. É casado com Liana Andrade e pai de dois filhos: Davi e Matheus.

Assumiu o primeiro cargo político em 2001, como vereador da capital amapaense, aos 24 anos. Na época, era filiado ao PDT.

Em 2002, foi eleito deputado federal, permanecendo na Casa por três mandatos consecutivos. Em 2006, migrou para o PFL, que posteriormente passou a se chamar Democratas e hoje é o União Brasil.

Tirou licença do mandato de deputado, em 2009, para assumir a Secretaria de Obras e Serviços Públicos de Macapá. Ficou no cargo até 2010.

Em 2014, foi eleito para o Senado pela primeira vez, com 131 mil votos. Quatro anos mais tarde, tentou ser governador do Amapá, mas acabou o primeiro turno na terceira posição, com 23,75% dos votos válidos.

Retornando ao Senado, foi escolhido por 42 parlamentares para ser presidente da Casa em 2019.

No ano seguinte, tentou viabilizar a reeleição, mas a questão foi vetada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A Corte só passou a permitir a recondução para as presidências do Senado e da Câmara em 2022.

Na eleição de 2022, Alcolumbre foi reeleito senador, com o apoio de 196 mil eleitores.

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