Relógio do Apocalipse indica que estamos 1 segundo mais perto do Fim do Mundo

O Relógio do Juízo Final, criado pelo Boletim dos Cientistas Atômicos, foi ajustado para 89 segundos da meia-noite, a menor marca registrada desde sua criação em 1947. O ajuste foi anunciado em 28 de janeiro de 2025, refletindo o crescente risco de catástrofe para a humanidade.

Desenvolvido inicialmente pelo físico Hyman H. Goldsmith em 1947, o Relógio do Juízo Final é uma ferramenta simbólica projetada para indicar o quão perto a humanidade está da autoaniquilação. Seu objetivo é mostrar as ameaças existenciais que a humanidade enfrenta e alertar para a necessidade urgente de ações políticas e científicas para mitigar esses riscos.

O impacto das ameaças globais no relógio

De acordo com os cientistas responsáveis pelo Boletim, o horário foi ajustado para 89 segundos da meia-noite após a avaliação de uma série de ameaças globais:

  • Conflitos armados em várias partes do mundo, como a guerra na Ucrânia e o risco de uma corrida armamentista nuclear.
  • A crescente crise climática, que continua a impactar o planeta com desastres naturais e mudanças drásticas.
  • O avanço de tecnologias disruptivas, como a Inteligência Artificial (IA), biotecnologia e exploração espacial, que apresentam riscos imprevistos à sobrevivência humana.
  • A disseminação de desinformação e teorias da conspiração que dificultam a cooperação internacional e a busca por soluções.

Declarações sobre a situação global

Em entrevista à imprensa, Juan Manuel Santos, ex-presidente da Colômbia e diretor do grupo The Elders, afirmou: “O relógio fala das ameaças existenciais que enfrentamos e da necessidade de unidade e de uma liderança audaciosa para fazer os ponteiros recuarem.”

Santos também expressou preocupação com as ações do novo presidente dos EUA, Donald Trump, que, pouco após assumir o cargo, rompeu com acordos internacionais essenciais, como o Acordo Climático de Paris e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Saiba o futuro do Relógio do Juízo Final

O Relógio do Juízo Final tem sido ajustado ao longo dos anos com base nas condições globais. Em 2023, o relógio foi adiantado para 90 segundos da meia-noite, após a invasão da Ucrânia pela Rússia. Sua criação em 1947, logo após a Segunda Guerra Mundial, começou com um tempo de sete minutos para a meia-noite.

Apesar das ameaças, o Boletim dos Cientistas Atômicos continua acreditando que a situação pode ser revertida com ações adequadas. A presidente e CEO da organização, Rachel Bronson, afirmou que, embora o relógio esteja agora mais perto da catástrofe, as chances de o tempo avançar ainda mais são baixas se mudanças significativas forem feitas.

Embora o cenário atual seja alarmante, há esperança. O Relógio do Juízo Final é um lembrete de que a unidade global, a cooperação internacional e a liderança responsável são essenciais para afastar a humanidade da catástrofe iminente. O Boletim sugere que é possível mudar o curso dos eventos, mas para isso, ações políticas, científicas e individuais precisam ser tomadas para reduzir os riscos globais.

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