Marido é preso por morte de personal trainer e agressão foi gravada; Veja VÍDEO

Um relacionamento breve e conturbado. Assim familiares descrevem a união entre a personal trainer Ilinês Valesca Carnaval da Silva, de 30 anos, e o professor de academia Valdenir da Silva Almeida, de 39.

Após seis meses juntos, o caso terminou de forma trágica no último domingo (26), em Belford Roxo, Baixada Fluminense. Valdenir foi preso, acusado de matar a esposa e tentar encenar um suicídio. A vítima será enterrada nesta terça-feira (28), às 10h30, no Cemitério Jardim de Mesquita. As informações são do portal g1.

Laudo aponta feminicídio

O laudo médico revelou que a causa da morte foi asfixia mecânica. O crime é investigado como feminicídio pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).

De acordo com familiares, o casal vivia um relacionamento marcado por brigas e agressões. Nos últimos dias, essas agressões teriam se intensificado. No Réveillon, Ilinês chegou a registrar uma ocorrência contra o marido por agressão, mas retirou a queixa dias depois.

Áudio revela desespero da vítima

A irmã da vítima, Andreza Carnaval, revelou que Ilinês estava decidida a sair de casa. Segundo ela, “as bolsas da minha irmã estavam arrumadas para sair de casa. Não precisava ele matar ela”.

Em um áudio enviado em dezembro, Ilinês desabafou sobre as agressões: “Eu preciso ir para a delegacia, preciso fazer corpo de delito […] Ele me machucou.”

Câmeras de segurança mostram agressões

Imagens obtidas pelo g1 mostram Valdenir agredindo a mulher dentro do prédio horas antes dela ser encontrada morta. Conforme a investigação, ele tentou forjar o crime como suicídio, mas a delegada Cristiana Bento descartou essa possibilidade, afirmando que os indícios apontam para feminicídio.

A família contesta a versão apresentada por Valdenir, que alegou que Ilinês sofria de depressão e fazia uso de medicamentos. Mensagens da vítima indicavam seu desejo de deixar o relacionamento abusivo. Assista ao vídeo:

Acusações anteriores e prisão temporária

Nesta segunda-feira (27), enquanto familiares prestavam depoimento na 54ª DP, Valdenir chegou à delegacia e foi escoltado por policiais após ser agredido por populares. O juiz Samuel de Souza Kassawara autorizou a prisão temporária do suspeito, destacando a brutalidade do crime e a tentativa de forjar o suicídio como agravantes.

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