Lexa é internada com pré-eclâmpsia: médica explica a condição e tratamentos

A cantora Lexa, que está grávida de seis meses, foi internada em estado de pré-eclâmpsia, uma complicação que afeta algumas mulheres durante a gestação. Ela está sendo monitorada na unidade semi-intensiva de um hospital enquanto repousa, para garantir a sua saúde e a do bebê.

Em entrevista à CARAS Brasil, a Dra. Bianca Bernardo, ginecologista e especialista em reprodução humana, explicou os detalhes sobre a condição e os cuidados necessários durante o tratamento.

O que é a pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia é uma complicação que pode ocorrer a partir da 20ª semana de gestação e é caracterizada por hipertensão arterial e perda de proteína na urina. A médica enfatizou que a cura para a pré-eclâmpsia ocorre com o nascimento do bebê, já que a retirada da placenta é essencial para a resolução da condição. Contudo, dependendo da gravidade e do tempo de gestação, o parto prematuro pode ser evitado, com acompanhamento médico adequado.

Quais os riscos da pré-eclâmpsia?

A pré-eclâmpsia pode ser muito grave e afetar tanto a saúde da mãe quanto do bebê. Para a mãe, pode ocasionar falhas nos órgãos, como no fígado e nos rins, sangramentos, convulsões e, em casos extremos, até morte. No feto, as consequências podem ser o parto prematuro, insuficiência placentária e até a morte fetal.

Sintomas e tratamentos

Entre os sinais de alerta da pré-eclâmpsia estão: pressão arterial elevada, inchaço excessivo, dores de cabeça persistentes, problemas de visão, dor abdominal e náuseas. O tratamento pode variar dependendo da gravidade, mas geralmente envolve o uso de medicamentos antihipertensivos, corticosteroides para acelerar o desenvolvimento pulmonar fetal, e monitoramento constante do bem-estar da mãe e do bebê. O tratamento definitivo, como a Dra. Bianca explicou, é o parto, quando possível.

Sequelas da pré-eclâmpsia

Se a pré-eclâmpsia não for tratada corretamente, pode levar a sequelas graves, como danos ao fígado e rins, convulsões, hemorragia cerebral, entre outros problemas sérios. Em casos extremos, pode ser necessário antecipar o parto para proteger a mãe e o bebê.

Como evitar a pré-eclâmpsia

Para prevenir a pré-eclâmpsia, a Dra. Bianca recomendou que gestantes sigam hábitos saudáveis, com boa alimentação, atividade física regular e controle de peso. Além disso, o uso de ácido acetilsalicílico em doses baixas, especialmente para gestantes de alto risco, pode ser recomendado.

Com esses cuidados, a chance de complicações durante a gestação diminui consideravelmente. A Dra. Bianca ainda alertou para a importância do acompanhamento médico rigoroso, principalmente em gestações de risco.

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