Chefe Houthi rejeita decisão de Trump que classifica grupo como terrorista

Alguns moradores de Sanaa, capital do Iêmen, e o chefe da Corporação Pública para Rádio e Televisão do país, controlada pelos Houthis, afirmaram nesta quinta-feira (23) que desconsideram a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de classificar o movimento Houthi como uma “organização terrorista estrangeira”.

O anúncio do republicano, feito na quarta-feira (22), também trouxe penalidades econômicas mais severas do que a administração do ex-presidente Joe Biden havia aplicado ao grupo, que é alinhado ao Irã, em resposta aos seus ataques à navegação comercial no Mar Vermelho e contra navios de guerra dos EUA.

Abdulrahman al-Ahnumi, que lidera a corporação de comunicações, afirmou que se a designação prejudicar os iemenitas, eles “lidarão com isso como escalada e guerra, e nós a confrontaremos com guerra e escalada semelhantes”.

Moradores locais entrevistados em Sanaa expressaram rejeição inequívoca à designação.

“Esta decisão é tomada por uma pessoa louca, louca”, disse Sadeq Al-Sunaidar.

Outro morador, Talal al-Shamiri, expressou sentimentos semelhantes, e declarou que os iemenitas não estão intimidados pela decisão.

Embora os proponentes da designação terrorista argumentem que é necessário conter os ataques marítimos do grupo, alguns especialistas alertam que isso pode impactar potencialmente as organizações de ajuda humanitária que operam na região.

Este conteúdo foi originalmente publicado em Chefe Houthi rejeita decisão de Trump que classifica grupo como terrorista no site CNN Brasil.

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