Hospital Risoleta Neves, um dos principais pronto-socorros de BH, suspende atendimentos por causa da superlotação


Unidade de saúde informou sobre medida nesta quarta-feira (22) e disse que solicitou apoio no processo de transferência de pacientes para outras unidades da Rede SUS. Hospital Risoleta Tolentino Neves, no bairro Vila Clóris, na Região Norte de BH
Guilherme Pimenta/TV Globo
O Hospital Risoleta Tolentino Neves – um dos pronto-socorros mais importantes para atendimento de urgências e emergências vindas de Belo Horizonte e Região Metropolitana – informou nesta quarta-feira (22) “que não possui condições estruturais e de espaço físico para receber novos pacientes”. O motivo, segundo a unidade de saúde, é a superlotação.
Ainda de acordo com o hospital, a diretoria notificou a situação à Rede de Urgência e Emergência de BH e solicitou apoio no processo de transferência de pacientes para outras unidades da Rede SUS.
Conforme a instituição, o anúncio é para esclarecer e alertar a população sobre a situação atual no Risoleta Neves, referência na Região Norte da capital.
As secretarias Municipal e Estadual de Saúde, além da Universidade Federal de Minas Gerais (que ajuda a manter o hospital filantrópico), foram procuradas pelo g1. Até a conclusão desta reportagem, não havia tido retorno.
Capacidade
O hospital informou que a capacidade prevista de atendimento no pronto-pocorro é de 90 pacientes.Nesta quarta-feira (22), o local “amanheceu com um total de 180 pacientes, ou seja, o dobro do quantitativo de pessoas previsto para o bom funcionamento da unidade”, ressaltou a nota.
Contudo, a direção do Risoleta Neves esclareceu que todos os pacientes que já estão no hospital serão atendidos, mas reforçou a necessidade da restrição temporária de novas admissões.
Hospital Maria Amélia Lins
No dia 6 de janeiro, bloco cirúrgico do Hospital Maria Amélia Lins (HMAL), no bairro Santa Efigênia, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi fechado. A danificação de uma peça do arco cirúrgico, equipamento essencial para precisão nos procedimentos cirúrgicos, teria sido a gota d’água.
Pacientes e funcionários tiveram de ser transferidos para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, que terá um aumento de pelo menos 200 cirurgias por mês.
Não há previsão de que bloco do HMAL volte a funcionar.
Vídeos mais assistidos do g1 Minas
Adicionar aos favoritos o Link permanente.