Líderes internacionais reagem ao acordo de cessar-fogo em Gaza; veja

Israel e Hamas anunciaram, nesta quarta-feira (15), que chegaram a um acordo para libertação de reféns e cessar-fogo na Faixa de Gaza. O acordo, que será implementado em três frases, terá início no domingo (19), e a primeira fase vai durar 42 dias.

Nas horas seguintes ao anúncio, autoridades de todo o mundo reagiram ao anúncio e celebraram a interrupção das hostilidades na Faixa de Gaza. Veja:

Joe Biden

A Casa Branca emitiu um comunicado do presidente dos Estados Unidos que, além de confirmar o cessar-fogo, afirma que “a luta em Gaza vai parar, e em breve os reféns retornarão para suas famílias”.

“Para o povo palestino, um caminho crível e crível para um estado próprio. E para a região, um futuro de normalização, integração de Israel e todos os seus vizinhos árabes, incluindo a Arábia Saudita.”

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos

Donald Trump

O presidente eleito dos EUA, Donald Trump, se pronunciou por meio de suas redes sociais. Inicialmente, ele anunciou que “temos um acordo para os reféns no Oriente Médio” e que “eles serão libertados em breve”. Depois, fez uma segunda publicação em que falou mais a respeito das negociações.

“Com este acordo em vigor, minha equipe de Segurança Nacional, por meio dos esforços do Enviado Especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, continuará a trabalhar em estreita colaboração com Israel e nossos Aliados para garantir que Gaza NUNCA mais se torne um refúgio seguro para terroristas.”

Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos

ONU

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, falou brevemente a repórteres e saudou o acordo anunciado, afirmando que a prioridade agora é “aliviar o tremendo sofrimento” das vítmas.

“As Nações Unidas estão prontas para apoiar a implementação deste acordo e aumentar a entrega de ajuda humanitária sustentada aos inúmeros palestinos que continuam sofrendo. É imperativo que este cessar-fogo remova os obstáculos políticos e de segurança significativos para a entrega de ajuda em Gaza para que possamos dar um grande aumento no apoio humanitário urgente para salvar vidas.”

Antonio Guterres, secretário-geral da ONU

Inglaterra

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, se pronunciou por e-mail. O premiê disse que “após meses de derramamento de sangue devastador e inúmeras vidas perdidas, esta é a notícia há muito esperada que o povo israelense e palestino esperava desesperadamente”.

“Para os palestinos inocentes cujas casas se transformaram em uma zona de guerra da noite para o dia e os muitos que perderam suas vidas, este cessar-fogo deve permitir um grande aumento na ajuda humanitária, que é tão desesperadamente necessária para acabar com o sofrimento em Gaza”, continuou Starmer.

“E então nossa atenção deve se voltar para como garantimos um futuro permanentemente melhor para o povo israelense e palestino – fundamentado em uma solução de dois Estados que garantirá segurança e estabilidade para Israel, juntamente com um Estado palestino soberano e viável.”

Alemanha

“Nestas horas, há esperança de que os reféns finalmente sejam libertados e as mortes em Gaza cheguem ao fim. Todos os que têm responsabilidade devem agora garantir que esta oportunidade seja aproveitada”, comentou Annalena Baerbock, secretária das Relações Exteriores da Alemanha.

Espanha

Em publicação no X, o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, escreveu: “Acolho com esperança o acordo de cessar-fogo alcançado entre Israel e o Hamas. Ele deve por fim ao conflito, permitir que a terrível situação humanitária em Gaza seja abordada e a libertação de todos os reféns.”

“Este acordo é crucial para alcançar a estabilidade regional. Ele representa um passo indispensável no caminho para uma solução de dois estados e uma paz justa que respeite o direito internacional.”

Itália

“O cessar-fogo oferece uma oportunidade importante para aumentar substancialmente a assistência humanitária à população civil de Gaza”, disse o gabinete da primeira-ministra Giorgia Meloni em um comunicado.

“A Itália está pronta para fazer sua parte, junto com seus parceiros europeus e internacionais, para a estabilização e reconstrução de Gaza e para consolidar permanentemente o fim das hostilidades, também com vistas a relançar um processo político em direção a uma paz justa e duradoura no Oriente Médio, com base na solução de dois Estados, com Israel e um Estado da Palestina vivendo lado a lado em paz e segurança, dentro de fronteiras mutuamente reconhecidas.”

Turquia

O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, declarou a repórteres em Ancara que o acordo de cessar-fogo foi um passo importante para a estabilidade regional. Ele também assegurou que os esforços turcos para uma solução de dois estados para o conflito israelense-palestino continuariam.

Catar

O primeiro-ministro do Catar e sheik Mohammed Bin Abdulrahman al Thani pediu calma na Faixa de Gaza entre hoje e o dia 19 de janeiro, quando o acordo de cessar-fogo entra em vigor.

Egito

O presidente do Egito Abdel Fattah al-Sisi acolheu o acordo de cessar-fogo de Gaza, de acordo com uma publicação feita no X, e enfatizou a importância de uma entrega rápida de ajuda humanitária para Gaza.

Comissão Europeia

“Saúdo calorosamente o acordo de cessar-fogo e libertação de reféns em Gaza. Os reféns serão reunidos com seus entes queridos e a ajuda humanitária pode chegar aos civis em Gaza”, afirmou Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia.

“Isso traz esperança para uma região inteira, onde as pessoas têm suportado imenso sofrimento por muito tempo. Ambas as partes devem implementar totalmente este acordo, como um trampolim para a estabilidade duradoura na região e uma resolução diplomática do conflito.”

Bélgica

“Após muitos meses de conflito, sentimos um tremendo alívio pelos reféns, por suas famílias e pelo povo de Gaza. Esperemos que este cessar-fogo ponha fim aos combates e marque o início de uma paz sustentada. A Bélgica está pronta para ajudar”, declarou Alexander de Croo, primeiro-ministro da Bélgica.

Noruega

“As instituições palestinas devem ser fortalecidas e preparadas para assumir total controle e responsabilidade, inclusive em Gaza. Tanto Israel quanto a Palestina devem receber garantias de segurança confiáveis, e a solução deve ser ancorada regionalmente”, afirmou o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Stoere.

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