Isabel Veloso: Saiba o que significa o termo câncer terminal

Grávida do primeiro filho, a influenciadora Isabel Veloso, 18, jovem que viralizou nas redes sociais após revelar um câncer terminal, afirmou, nesta terça-feira (27/08), que não tem mais um tempo determinado de vida e que, agora, está apenas em estado de cuidados paliativos.

“Minha doença era terminal devido a uma data prevista que eu tinha de tempo estimado de vida e não era certeza que a doença ia se estabilizar. Mas ela estabilizou agora”, explicou Isabel Veloso no Instagram.

Nos ‘Stories’ do Instagram, a influenciadora explicou ainda que seu quadro de saúde era tido como “terminal” devido à “previsão de tempo”. “Eu tinha um tempo estimado de vida e não era certeza que minha doença iria se estabilizar. Mas, ela se estabilizou. E eu passei a não ser mais paciente terminal. Sou paciente em cuidados paliativos. […], que são para pessoas que não possuem cura de doença, apenas para amenizar sintomas e proporcionar qualidade de vida”, continuou.

O que é um câncer terminal?

A terminologia câncer terminal diz respeitos ao estágio em que não há mais tratamentos disponíveis para o tumor, não se refere à gravidade do quadro. A agressividade de um tumor é medida em estágios que vão de 1 a 4.

Como a maioria dos tumores possuem diversas linhas de tratamento, inclusive o linfoma de Hodgkin, o estágio terminal costuma aparecer apenas em quadros bastante avançados, quando uma série de tratamentos foi testado sem sucesso para controlar o câncer.

Segundo o oncologista Rafael Botan, da Oncoclínicas de Brasília, é possível que um tumor seja considerado estagnados mesmo estando em estágio terminal.

“Embora seja mais raro, é possível que pessoas tenham câncer terminal, mas tenham uma vida longa, sendo acompanhados por médicos sem grandes intervenções. Além disso, a categoria terminal é subjetiva: um mesmo paciente pode ser considerado terminal por um médico, enquanto outro pode acreditar que uma linha de tratamento alternativa ainda deva ser experimentada. Por isso, é errado pensar no estado terminal como uma condenação”, explica o médico.

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