Assassino em série ‘Vampiro’, que matou 42 mulheres, foge de cadeia

Um serial killer queniano, apelidado de “Vampiro” e acusado de matar 42 mulheres, conseguiu fugir de uma delegacia junto com outros 12 presos. As informações foram dadas pelas autoridades responsáveis na última terça-feira (20/8).

Mohamed Amin, chefe da Diretoria de Investigações Criminais do Quênia, relatou que Collins Jumaisi Khalusha e outros suspeitos, incluindo alguns da Eritreia, foram ajudados por oito policiais a escapar da prisão de Gigiri, localizada em Nairóbi.

As autoridades afirmaram que os detentos cortaram uma tela de arame em suas celas e escalaram um muro. A fuga só foi descoberta quando os policiais foram até as celas para entregar o café da manhã aos prisioneiros.

Khalusha havia sido capturado em julho, em Nairóbi. Ele “confessou ter atraído, assassinado e descartado os corpos de 42 mulheres em um lixão”, localizado em Mukuru, ao sul da capital. Dez corpos mutilados já foram recuperados, com as vítimas variando entre 18 e 30 anos, segundo Amin.

“Nossas investigações preliminares indicam que a fuga foi facilitada por pessoas de dentro”, afirmou Amin. “Esse era um suspeito de alto valor, que enfrentaria acusações sérias”, continuou ele, descrevendo Khalusha como “um vampiro e psicopata”.

As autoridades também revelaram que Khalusha admitiu ter matado não apenas as 10 mulheres já descobertas, mas outras 32 ao longo de dois anos. Sua primeira vítima foi sua própria esposa, que está desaparecida.

Durante uma busca na casa do “Vampiro”, a polícia encontrou um machado que, segundo Amin, “aparentemente era usado para esquartejar as vítimas”. O apelido “Vampiro” foi dado devido à sua “sede de sangue”.

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