Após mais de 30 anos de funcionamento, Camelódromo de Marília recebe Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros


Documento foi divulgado nesta sexta-feira (16). Local passou por adequações estruturais para continuar funcionando, após ação civil pública movida pelo Ministério Público (MP) em 2010. MP pede interdição do camelódromo de Marília após descumprimento de prazo para adequações de infraestrutura
Arquivo pessoal
Foi publicado, nesta sexta-feira (16), pelo Corpo de Bombeiros de Marília (SP), o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB) do camelódromo da cidade, que valida a segurança e o sistema de prevenção a incêndios do local.
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O centro popular de compras funciona, desde 1991, próximo ao Terminal Rodoviário Urbano, no centro da cidade. Durante mais de 30 anos, o local permaneceu aberto sem o alvará de funcionamento do Corpo de Bombeiros, o que gerou uma ação civil pública movida pelo MP, em 2010.
Desde então, a justiça interditou e liberou o local para funcionamento diversas vezes, a última em maio de 2024, quando o Ministério Público (MP) voltou a pedir a interdição do camelódromo pelo descumprimento do prazo dado pela Justiça para que fossem realizadas as adequações na infraestrutura do local, que havia chegado ao fim no dia 25 de janeiro de 2024.
Histórico da interdição
MP volta a pedir interdição do ‘camelódromo’ de Marília
Em setembro de 2023, a Justiça suspendeu, pelo prazo de cinco meses, a interdição do camelódromo, que foi deferida em julho do mesmo ano, com a contrapartida de que a Prefeitura de Marília apresentasse informações detalhadas sobre o andamento das obras necessárias para obtenção do alvará dos bombeiros a cada dois meses.
A ação civil pública sobre o tema foi movida pelo MP em 2010. De acordo com os promotores, o camelódromo não tinha infraestrutura adequada para funcionar.
MP pede interdição do ‘camelódromo’ de Marília por risco de incêndio
Reprodução/TV TEM
A interdição foi determinada pela Justiça apenas em julho de 2023, sob risco de multa diária no valor de R$ 100 mil.
À época, a Procuradoria Geral de Marília afirmou que a retirada dos comerciantes do local não iria acontecer e que as obras de adequação seriam finalizadas em um período entre 15 e 20 dias.
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