Cozinheiros e faxineiros, bem como equipes de manutenção e médicas, se juntaram aos integrantes do clero do Vaticano na segunda-feira (5) para prestar juramento de sigilo antes do próximo conclave, o processo eleitoral secreto que elege um novo pontífice.
Enquanto os próprios cardeais eleitores farão seus juramentos na Capela Sistina durante o início do conclave na quarta-feira (7), os funcionários de apoio fizeram seus votos dois dias antes na Capela Paulina, que fica próxima ao local de escolha do próximo papa.

O juramento é obrigatório para todos os designados a auxiliar no conclave, com excomunhão automática caso ele seja quebrado.
Os 133 cardeais têm se reunido quase diariamente para discutir questões enfrentadas pela Igreja Católica, que atualmente reúne 1,4 bilhão de membros, antes do conclave para decidir o sucessor do papa Francisco, que morreu em abril.

Procedimentos obrigatórios para o conclave
A partir de quarta-feira (7), os cardeais eleitores ficarão confinados sem contato com o “mundo exterior”, e devem realizar sua primeira votação durante a tarde do mesmo dia.
Já nos dias subsequentes, as votações acontecerão duas vezes, uma pela manhã e outra à tarde. É necessária uma maioria de dois terços para que um novo papa seja eleito.
De acordo com os regulamentos do conclave, se ninguém for escolhido após os três primeiros dias, os cardeais devem fazer uma “pausa de oração” de um dia inteiro antes de continuar.
O único sinal dado ao mundo exterior sobre as deliberações virá de uma chaminé instalada acima da Capela Sistina.
Os cardeais queimarão suas cédulas, adicionando um produto químico para criar uma das duas cores de fumaça: preta para uma votação inconclusiva; branca para quando houver um novo papa.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Conclave: Equipe de apoio e clero do Vaticano fazem juramento de sigilo no site CNN Brasil.