Vamos reduzir no amor ou na dor, diz Marinho sobre taxas de VR e VA

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta quarta-feira (30), que o governo federal vai reduzir “na dor ou no amor” as taxas cobradas pelas operadoras de vale-refeição (VR) e vale-alimentação (VA).

A taxa é cobrada pelas operadoras dos cartões de VR e VA sobre os estabelecimentos comerciais, como restaurantes e mercados, que aceitam esse tipo de pagamento.

A medida faz parte das discussões sobre melhorias do Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

Segundo Marinho, a proposta ainda não está pronta, mas o governo caminha para estabelecer um teto máximo na taxa cobrada.

“Reduzir a taxa nós vamos, no amor ou na dor. Se for necessário na dor, será na dor. Dizem que tem taxa de até 10%”, disse o ministro.

Hoje, essa taxa é definida livremente pelas maiores operadoras do país, como Alelo, Sodexo, Ticket e VR, que operam em arranjos fechados de pagamento.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Benefícios ao Trabalhador (ABBT), os percentuais variam entre 3,5% e 4,5%, mas integrantes do setor afirmam que, em alguns casos, a taxa pode ultrapassar 5%.

Outra medida discutida, segundo Marinho, é a diminuição do tempo de repasse dos valores aos lojistas. O ministro, no entanto, não especificou qual será o novo prazo.

O estudo das medidas já havia sido antecipado pela CNN na última terça-feira (29).

Segundo Marinho, a publicação das novas normas dependerá das agendas de autoridades do governo, mas “é possível” que ocorra em maio.

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Este conteúdo foi originalmente publicado em Vamos reduzir no amor ou na dor, diz Marinho sobre taxas de VR e VA no site CNN Brasil.

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