Estados Unidos proíbem funcionários do governo de ter relações íntimas com chineses

Na última quinta-feira (03/04), o governo dos Estados Unidos divulgou por meio da agência Associated Press, que a partir daquela data, os funcionários diplomáticos não podem mais manter relacionamentos românticos ou sexuais com cidadãos chineses. O objetivo dificultar possíveis tentativas de espionagem através de laços pessoais. A tática foi utilizada na Guerra Fria.

A política foi implementada em janeiro pelo então embaixador dos EUA na China, Nicholas Burns, pouco antes de deixar o cargo. De acordo com quatro fontes que conversaram com a AP sob condição de anonimato, a regra surgiu após membros do Congresso manifestarem preocupação sobre a vulnerabilidade dos funcionários a possíveis abordagens estrangeiras.

A diretriz se aplica a diplomatas que atuam na China continental, incluindo a embaixada em Pequim e os consulados em Guangzhou, Xangai, Shenyang e Wuhan, além do consulado dos EUA em Hong Kong. No entanto, a restrição não se estende a cidadãos norte-americanos fora da China.

Uma versão mais branda dessa política já havia sido adotada anteriormente, quando os funcionários da embaixada foram impedidos de manter relações com cidadãos chineses que trabalhavam em funções auxiliares, como segurança e serviços internos. Em janeiro, Burns ampliou a restrição para abranger todos os cidadãos chineses, independentemente de suas funções ou vínculos.

Entretanto, há uma exceção, que se aplica apenas aos funcionários que já mantêm relacionamentos estáveis com cidadãos chineses. Qualquer funcionário que descumprir a regra deverá deixar a China imediatamente.

Elon Musk não fará mais parte do governo de Trump

O bilionário Elon Musk está prestes a deixar sua função especial no governo de Trump, segundo informações do site Politico nesta quarta-feira (02/04). A decisão teria sido tomada em conjunto, segundo três fontes próximas ao atual presidente dos Estados Unidos.

Desde que foi designado por Trump para comandar um esforço de redução de gastos e reorganização de agências federais, Musk se dedicou à função como um funcionário especial. Entretanto, com a parceria chegando ao fim, o bilionário voltará a se dedicar ao comando de suas empresas, Tesla e a SpaceX.

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