Entenda a doença que faz Xuxa ter poucos fios e vontade de raspar o cabelo

Recentemente, Xuxa Meneghel, aos 61 anos, foi entrevistada por Eliana no programa Casa de Verão, exibido no GNT, e abordou uma questão pessoal que tem impactado sua vida: a alopecia androgenética. A apresentadora revelou que a condição tem afetado a densidade de seus fios e que, por conta disso, tem se sentido frustrada com a necessidade de remédios para o tratamento. “Minha vontade é passar máquina zero, mas acho que as pessoas ficariam assustadas”, desabafou.

A alopecia androgenética, condição que causa queda de cabelo gradual, é amplamente conhecida por sua relação com fatores genéticos. A dermatologista e especialista em saúde capilar, Luciana Passoni, CEO da Passoni Clinic, explico que a principal causa da doença é hereditária. “Esse traço causa o afinamento dos fios e enfraquecimento do folículo piloso, o que leva à queda dos cabelos e, se não tratada, à calvície”, detalha ela, em entrevista à Quem. Embora o problema seja mais prevalente nos homens, ele também pode afetar as mulheres, especialmente em casos associados a níveis elevados de testosterona.

De acordo com Passoni, o histórico familiar é um dos maiores fatores de risco para o desenvolvimento da alopecia androgenética, especialmente quando há outros membros da família com o quadro. “A presença de afinamento capilar, redução da quantidade de fios ou calvície são sinais de que a doença pode se manifestar”, aponta.

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Além da genética, a especialista esclarece que fatores hormonais, como o desequilíbrio de testosterona, podem acelerar o desenvolvimento da doença. A obesidade também é citada como um fator de risco. “É fundamental observar esses aspectos, pois eles podem contribuir para o agravamento da alopecia”, explica Luciana Passoni.

Por fim, a dermatologista comenta sobre a relação da saúde mental com a alopecia androgenética. Embora o estresse esteja mais fortemente associado à alopecia areata, que é desencadeada por fatores emocionais, ele também pode ter influência no quadro da alopecia androgenética. “A calvície afeta profundamente a autoestima e a autoconfiança, e o impacto psicológico não deve ser ignorado”, conclui.

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