Isabel Veloso escreve carta aberta ao filho; Leia!

Nesta terça-feira (27/08), a influenciadora Isabel Veloso, de 18 anos, compartilhou em seu perfil no Instagram um post explicando qual a diferença entre pacientes terminais e aqueles em cuidados paliativos. Em 2021, Isabel foi diagnosticada com linfoma de Hodgkin, um tipo de câncer que se desenvolve no sistema linfático.

“Para os desinformados que estão cuidando da minha vida e não têm o que fazer: minha doença era terminal devido à previsão de tempo. Eu tinha um tempo estimado de vida e não era certeza que minha doença iria se estabilizar. Mas ela se estabilizou. E eu passei a não ser mais paciente terminal. Eu não sou uma paciente terminal. Eu sou uma paciente em cuidados paliativos. Tanto que na minha biografia está assim”.

Em meio a polêmica, nesta quarta-feira (28/08) Isabel publicou uma carta aberta endereçada ao filho que está gestando.

“Um dia a mamãe quer olhar pra você e dizer, o quanto eu sinto por ter que sentir meus sentimentos, e falar que nunca foi culpa sua”, escreveu a influenciadora na publicação.

“Nada do que vivi foi por acaso, e sei que Deus já havia planejado você muito antes de eu mesma nascer”.

“Eu amo você. E ninguém nunca vai entender o quanto eu amo você”.

A publicação repercutiu entre seus seguidores, que deixaram mensagens de apoio e solidariedade à jovem mãe.

O que é um câncer terminal?

A terminologia câncer terminal diz respeitos ao estágio em que não há mais tratamentos disponíveis para o tumor, não se refere à gravidade do quadro. A agressividade de um tumor é medida em estágios que vão de 1 a 4.

Como a maioria dos tumores possuem diversas linhas de tratamento, inclusive o linfoma de Hodgkin, o estágio terminal costuma aparecer apenas em quadros bastante avançados, quando uma série de tratamentos foi testado sem sucesso para controlar o câncer.

Segundo o oncologista Rafael Botan, da Oncoclínicas de Brasília, é possível que um tumor seja considerado estagnados mesmo estando em estágio terminal.

“Embora seja mais raro, é possível que pessoas tenham câncer terminal, mas tenham uma vida longa, sendo acompanhados por médicos sem grandes intervenções. Além disso, a categoria terminal é subjetiva: um mesmo paciente pode ser considerado terminal por um médico, enquanto outro pode acreditar que uma linha de tratamento alternativa ainda deva ser experimentada. Por isso, é errado pensar no estado terminal como uma condenação”, explica o médico.

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