Ambulâncias com pneus carecas, documentos vencidos e maca solta: funcionários denunciam empresa contratada pelo IGES-DF


Funcionários da UTI Vida enviaram vídeos e fotos que mostram risco para pacientes e trabalhadores. Além da frota sucateada, eles relatam atraso de salários e descontos indevidos. Funcionários denunciam empresa de ambulâncias contratada pelo IGESDF.
Ambulâncias com pneus furados e carecas, fumaça saindo do motor, portas danificadas, cadeiras rasgadas e até macas soltas no compartimento traseiro (veja vídeo acima).
Esse é o cenário descrito e registrado em vídeos por funcionários da empresa UTI Vida, contratada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGES-DF).
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Além das falhas que colocam em risco a segurança de pacientes e profissionais, os trabalhadores denunciam irregularidades como atrasos de pagamentos de salários e descontos indevidos em folha (saiba mais abaixo).
Segundo um motorista, que prefere não ser identificado, há ambulâncias circulando com Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasado há dois anos.
O g1 procurou o IGESDF, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem.
De acordo com a denúncia, técnicos e condutores começaram a interromper as atividades, o que afeta diretamente o funcionamento do sistema de urgência e emergência no DF.
Risco à saúde pública
Funcionários denunciam empresa de ambulâncias contratada pelo IGESDF.
Reprodução
De acordo com os profissionais ouvidos pelo g1, as ambulâncias da UTI Vida estão “sucateadas e trazem risco à segurança dos profissionais e pacientes”.
“As viaturas que a gente trabalha são danificadas, batidas. Viatura com sinalização sonora baixa, algumas sinalizações luminosas queimadas. Luz de seta e farol queimado. Não tem macaco, chave de roda, triângulo para sinalizar se o pneu furar”, conta o funcionário.
Irregularidades trabalhistas
Os trabalhadores denunciam ainda que:
Salários atrasam mensalmente há mais de seis meses;
O vale-transporte é descontado, mas não é depositado há dois meses;
O plano odontológico continua sendo cobrado mesmo após cancelamento;
Comunicação com a empresa não é efetiva — grupos, e-mails e RH estão inativos
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