Após ser indiciado por lavagem de dinheiro, Gusttavo Lima se defende em live

Nesta segunda-feira (30), Gusttavo Lima, de 35 anos, fez uma live em seu perfil no Instagram para falar com os fãs após ser indiciado pela Polícia Civil de Pernambuco por suspeita de envolvimento em lavagem de dinheiro. Com a presença de mais de 173 mil pessoas assistindo simultaneamente, ele convidou seu advogado, Cláudio Bessa, para explicar as acusações.

“Desde moleque, estou trabalhando sem parar. Comecei a trabalhar com 10 anos, não me arrependo, porque acho que o trabalho dignifica o ser humano. Desde que comecei a trabalhar, em 2008, meus fãs sabem de onde vim. Depois de tudo isso que começou a surgir, fui surpreendido por tantas mentiras, suposições, fake news…. Fiquei: rapaz, não é possível que fiz alguma coisa errada”, começou ele.

Ele ainda deixou claro que perguntou à equipe financeira se havia alguma irregularidade nas contas, mas os funcionários asseguraram que tudo estava em ordem e transparente. “Por um lado, estou muito tranquilo por que acredito na Justiça do Brasil, e creio que vai acabar isso o mais rapido possível. Jamais trocaria minha paz por qualquer dinheiro nesse ponto. Estou abrindo o coração para meus fãs e para a Justiça”.

“Confiem em mim, nem sei por que estou passando por isso. Isso para mim é um assassinato de reputação”, pontuou ele.

Gusttavo Lima explica compra de aviões

As investigações apontam a possibilidade de envolvimento de Gusttavo Lima em uma negociação irregular com empresários relacionados a jogos ilegais. Entre 2023 e 2024, um avião da Balada Eventos foi vendido duas vezes para pessoas investigadas na operação, uma vez por US$ 6 milhões e outra por R$ 33 milhões.

“Comprar avião não é igual comprar um carro. Você dá um sinal para levar para a pré-compra, que dura de 15 a 20 dias no máximo. Passou? Conclui. Faz um depósito. Naquela compra, teve um probleminha no motor do avião. Como o cliente não podia esperar 20 dias com o avião parado, o advogado devolveu o dinheiro e fez um destrato. “Mandei consertar, ficou 5 meses na manutenção nos Estados Unidos, voltou, e foi vendido. Eu uso para fazer shows e, de tempos em tempos, você troca de avião. Uso muito para trabalhar – o problema foi ter vendido para uma empresa que estava sendo investigada, e a gente não sabia”, continuou. Ele questionou se teria algum erro ou ato ilegal na venda dos aviões, o advogado afirmou: “Os documentos estão todos na Justiça, com certeza”.

Por fim, Gusttavo Lima falou sobre a sociedade em uma casa de apostas. “Tenho contrato de prestação de serviço com a Vai de Bet. Não sou o dono, não tenho a caneta. Sou funcionário. Minha retribuição é como contratos de outras empresas,. mas eu posso escolher a forma da qual irei ser remunerado. Tenho 25% da participação de uma possível venda da empresa, achei mais proveitoso do que ter um [salário] fixo”.

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