Justiça descreve relação de Gusttavo Lima com outros indiciados como ‘duvidosa’

A Operação Integration da Polícia Civil de Pernambuco revelou a relação questionável de Gusttavo Lima com os demais indiciados, incluindo a transferência de milhões de reais e a compra e venda de bens valiosos. Para a Justiça, essa relação é classificada como “espúria e duvidosa,” levantando dúvidas sobre sua veracidade.

“Deve ser encarada com extrema cautela, uma vez que, em tese, apresenta características espúrias e duvidosas. No dia 1º de julho de 2024, NIVALDO BATISTA LIMA adquiriu uma participação de 25% na empresa Vai de Bet, o que acentua ainda mais a natureza questionável de suas interações financeiras. Essa associação levanta sérias dúvidas sobre a integridade das transações e a legitimidade dos vínculos estabelecidos,” afirma o documento emitido pelo Poder Judiciário de Pernambuco durante o pedido de prisão preventiva, protocolado no último dia 23.

O documento, assinado pela juíza Andrea Calado da Cruz, também menciona a conexão da empresa do cantor com uma rede de lavagem de dinheiro: “Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado.”

Defesa de Gusttavo Lima busca reparação

A defesa do cantor expressou que recebeu a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça de Pernambuco com “muita tranquilidade e sentimento de justiça.” Eles afirmaram que a relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas se restringia ao uso de imagem e à venda de uma aeronave.

“A relação de Gusttavo Lima com as empresas investigadas era estritamente de uso de imagem e decorrente da venda de uma aeronave. Tudo feito legalmente, mediante transações bancárias, declarações aos órgãos competentes e registro na Anac. Tais contratos possuíam diversas cláusulas de compliance e foram firmados muito antes de que fosse possível se saber da existência de qualquer investigação em curso,” destaca a defesa em outro trecho.

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