Debate em SP: segundo bloco tem candidatos mais calmos e propostas apresentadas

Debate realizado nesta terça-feira (17) pela RedeTV! e UOL Reprodução/Youtube

O debate com os candidatos à prefeitura de São Paulo, realizado nesta terça-feira (17) pela RedeTV! e portal UOL teve o segundo bloco com um clima mais ameno em relação à primeira rodada de discussões, marcadas por ataques e xingamentos.

Na nova rodada do debate, cada jornalista cadastrado pôde realizar uma pergunta, em 30 segundos, a apenas um candidato. A ordem dos perguntados foi definida por sorteio na hora, permitindo 1 minuto e 30 segundos para a resposta.

Perguntas de jornalistas

Ao ser questionada sobre um novo programa de tarifas nos transportes públicos, Marina Helena (Novo) afirmou que defende uma tarifa flexível com o mesmo valor nos horários de pico, e reduzida nos demais horários. “Isso faz com que as pessoas saiam do horário de pico e vão para os outros horários, em que está cheio de ônibus vazio, e assim a gente consegue reduzir o custo total para a sociedade. Eu defendo também dar o título de propriedade para as pessoas que hoje estão na periferia”, argumentou.

José Luiz Datena (PSDB) foi questionado por ter largado a candidatura como vice de Tabata Amaral (PSB) e se lançado candidato após ver as pesquisas. Na resposta, Datena afirmou: “Eu não me lancei a nada, quem me lançou foi o partido. Eu continuo tendo uma forte amizade com a Tabata, acho uma pessoa brilhante. Não me arrependo de nada que fiz na minha vida. Foi uma honra ter tido o convite da Tabata, foi ela quem me convidou, insistiu para que eu ficasse”. Datena ainda disse que depois ligou para Tabata e explicou a situação.

Um jornalista questionou Guilherme Boulos (PSOL) sobre o arquivamento do processo de rachadinha de André Janones no Conselho de Ética da Câmara ddos Deputados. O candidato psolista se justificou dizendo que foi sorteado para ser relator do processo do Janones. “Existe um critério, que não foi eu que inventei (..). Rachadinha para mim é crime, seja do Janones, seja do Flávio Bolsonaro, seja suspeita de rachadinha em creche aqui em São Paulo, com cheque indo para a conta do atual prefeito. Para mim, isso é crime, e ponto. E se o Janones for condenado, que pague”, frisou Boulos.

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A jornalista do UOL questionou Pablo Marçal (PRTB) sobre as críticas feitas ao Bolsa Família, programa que o candidato defende a extinção. Marçal afirmou que o “desemprego profissional do Bolsa Família” tem 2.890 cidades das 5.568 que existem no Brasil com mais pessoas com o programa do que com CLT. “Eu chamei isso de bolsa miséria porque você, que recebe, sabe que é uma miséria, você nunca vai prosperar. O que eu quero é que você se liberte das garras desses comunistas, porque eles querem emburrecer nosso povo e colocar migalhas nas suas mãos, sendo que somos um povo rico, com trilhões em recursos”, afirmou.

Ao ser questionado sobre a negligência de acesso ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse que seu governo está fazendo vários cadastros para o CadÚnico. “ Inclusive nós criamos mutirões aos domingos, porque no domingo nós temos a tarifa zero, que as pessoas podem usar o transporte público coletivo para ir até um dos ‘descomplicas’”, pontuou.

Tabata Amaral (PSB) foi perguntada sobre os motivos para que os progressistas votem nela e não em Boulos (PSOL), que lidera a pesquisa como candidato de esquerda. “Eu sou hoje a única candidata que não perde para ninguém no segundo turno. Isso porque as pessoas estão cansadas dessa baixaria, dessa polêmica que só serve para fazer fumaça e esconder os muitos’ BOs’ e esqueletos que cada um tem no seu armário”, pontuou Tabata.

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