Fávaro prevê excesso de frango por 15 dias, mas aposta em estabilidade

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, admitiu nesta segunda-feira (19) que pode haver um excesso de oferta de frango e ovos no mercado interno por cerca de 10 a 15 dias, mas a tendência é de redirecionamento gradual das exportações à medida que os protocolos internacionais forem sendo flexibilizados por conta da gripe aviária.

Mesmo assim, o ministro disse que não espera grandes variações de preços por conta da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), “nem para cima, nem para baixo”.

“Pode ter um excesso de oferta em 10, 15 dias, e daí vai direcionando para outra exportação, para outro lugar, vai retomando para algum país que vão começar a flexibilizar o seu protocolo. Acredito na estabilidade”, disse Fávaro.

Fávaro afirmou ainda que o impacto sobre os preços deve ser reduzido porque a maioria da produção de carne de frango já é destinada ao mercado interno.

“70% da produção já fica no mercado interno. Então, nós estamos falando de 30%”, pontuou.

No caso dos ovos férteis, Fávaro destacou que os Estados Unidos, principal comprador, já anunciaram que não devem impor restrições.

Segundo o ministro, o preço dos ovos já vinha caindo antes da confirmação dos casos de gripe aviária, o que também ajuda a conter o impacto da crise.

“É importante dizer que o preço dos ovos já caiu, independente dessa crise. Que estava a R$ 240, R$ 250 a caixa com 30 dúzias e hoje já está — eu estou me reportando — a R$ 160″, disse.

O ministro destacou que o impacto das restrições impostas por outros países à carne de frango brasileira deve ser limitado e temporário. Para ele, a experiência do ano passado com a doença de Newcastle ajudou a conter os impactos neste momento.

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