O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, afirmou nesta sexta-feira (16) que mudanças no Bolsa Família fazem parte do “aperfeiçoamento” das regras do programa, estimulando os beneficiários a “garantir emprego”.
“Fizemos um aperfeiçoamento do regramento da proteção social. Estimular o emprego, estimular o empreendedorismo. De um lado, transferência de renda, Bolsa Família, BPC, garantir complemento de alimentação para tirar da fome”, afirma o ministro.
Pelas regras atualizadas nesta quinta-feira (15), famílias poderão continuar recebendo o benefício, mesmo após um aumento na renda, desde que ainda estejam dentro da faixa de vulnerabilidade.
A medida, que passa a valer em julho, estabelece prazo de 12 meses para a transição dos beneficiários. Atualmente, as famílias que ultrapassam mais de R$ 218 por pessoa recebem o Bolsa Família por 24 meses.
“Aquele direito que cada um tem, o valor do Bolsa Família, a garantia de pagamento dele tá recebendo. Assinar carteira não perde mais o benefício.”
Além disso, o valor máximo para entrar na modalidade de proteção do programa social passará a ser de R$ 706. Hoje, esse valor é de R$ 759.
Segundo o ministro, a preocupação da pasta vai além do pagamento do benefício. O incentivo à “qualificação técnica”, a permanência no mercado de trabalho e oportunidades de empreendedorismo estão entre as prioridades da pasta.
“Lá na frente, perdeu o emprego, antes entrava numa fila, agora ela [beneficiária] volta para o benefício. Essa mudança é para estimular o emprego e o empreendedorismo.”
Este conteúdo foi originalmente publicado em Bolsa Família: Governo tenta reduzir mudanças e fala em aumento de empregos no site CNN Brasil.