Governo quer resposta de chineses sobre ferrovia bioceânica até Brics

O governo brasileiro quer uma resposta das estatais chinesas sobre a possibilidade de investir em ferrovias no Brasil até a Cúpula dos Brics, que acontece nos dias 6 e 7 de julho, no Rio de Janeiro. Destravar este assunto é um dos principais objetivos da comitiva brasileira que visita o país asiático nesta semana.

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, compõe a comitiva, está à frente das conversas sobre o assunto e confirmou à CNN que os chineses ainda seguem estudando o projeto. A ideia é ter uma resposta até a visita de Xi Jinping à capital fluminense.

O principal objetivo é atrair os chineses para projetos de ferrovias que viabilizem um corredor bioceânico — ligando Atlântico ao Pacífico — na América do Sul.

No território brasileiro, a ideia é receber dinheiro para as ferrovias de Integração Centro-Oeste (Fico) e de Integração Leste-Oeste (Fiol). Este corredor de 2,7 mil quilômetros de trilhos cortaria o Brasil horizontalmente, passando pelos estados da Bahia, Tocantins, Goiás e Mato Grosso.

O projeto faria parte de uma rota de escoamento de mercadorias que segue a oeste e termina no Porto de Chancay, no Peru — megaprojeto que contou com US$ 3,5 bilhões em investimento chinês e serve como “porta de saída” para produtos da América do Sul irem à Ásia.

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