O cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno disse na noite desta terça-feira (6) que há um consenso de que o novo papa seguirá linha do Papa Francisco. A reunião do conclave para a eleição do novo papa começou nesta quarta-feira (7).
“Eu acho que houve um consenso bastante expressivo de continuidade do pontificado do papa Francisco. Digamos, nas linhas principais do papa Francisco: uma igreja missionária, uma igreja aberta ao diálogo com todos, uma igreja que deve estar na escuta das pessoas, uma igreja próxima das pessoas, que deve estar preocupada com a paz, promotora da paz, com a mudança climática, ambiental”, afirmou Damasceno.
Cardeais eleitores já estão preparados para a escolha do novo papa
Dom Raymundo Damasceno tem 88 anos, é arcebispo emérito de Aparecida (SP), e o mais velho cardeal brasileiro, por isso não poderá votar no Conclave, embora esteja em Roma. De acordo com a Constituição Apostólica do Vaticano, a idade máxima para participação é de 80 anos.
Em entrevista à GloboNews, Damasceno frisou que, a partir desse consenso, não houve um retrocesso em relação ao pontificado do papa Francisco e ponderou que a personalidade do eleito que pautará as diferenças no comando da igreja.
“É uma continuidade com diferença própria evidentemente de cada cardeal, daquele que for eleito, da sua personalidade, da sua formação, da sua cultura. Então, cada um tem algo de singular no pontificado. Será diferente do papa Francisco nesse sentido, mas não no sentido de linha. Dá uma continuidade ao programa do papa Francisco”, prosseguiu.
Ao ser questionado sobre as divergências dentro da igreja, Damasceno afirmou que a missão comum da igreja é evangelizar.
“Porque a igreja nunca nunca foi uniformidade. A igreja uma é uma comunhão na diversidade. Então acho que era a preocupação do Papa Francisco e isso continua. As discussões nas congregações gerais foram muito tranquila. Lá não tinha réplica, nem tréplica, não há ninguém que contestou o que o outro que falou”, disse.
Damasceno reforçou o clima pacífico nas congregações gerais, como são chamadas as reuniões preparatórias de cardeais para o Conclave a portas fechadas. A última, antes do conclave, foi realizada nesta terça.
“Realmente houve uma sintonia muito grande a respeito, muito grande. Todo mundo ouviu muito, sem intenções, sem nada. E o papa é justamente aquele que é o princípio e o fundamento da unidade visível da fé na igreja […] evidentemente, dentro da igreja, tem um mais aberto, um pouco mais fechado, isso continuará, mas, na medida, em que a gente conseguir caminhar juntos, pode ser que também essas
“Eu acho que houve um consenso bastante expressivo de continuidade do pontificado do papa Francisco. Digamos, nas linhas principais do papa Francisco: uma igreja missionária, uma igreja aberta ao diálogo com todos, uma igreja que deve estar na escuta das pessoas, uma igreja próxima das pessoas, que deve estar preocupada com a paz, promotora da paz, com a mudança climática, ambiental”, afirmou Damasceno.
Cardeais eleitores já estão preparados para a escolha do novo papa
Dom Raymundo Damasceno tem 88 anos, é arcebispo emérito de Aparecida (SP), e o mais velho cardeal brasileiro, por isso não poderá votar no Conclave, embora esteja em Roma. De acordo com a Constituição Apostólica do Vaticano, a idade máxima para participação é de 80 anos.
Em entrevista à GloboNews, Damasceno frisou que, a partir desse consenso, não houve um retrocesso em relação ao pontificado do papa Francisco e ponderou que a personalidade do eleito que pautará as diferenças no comando da igreja.
“É uma continuidade com diferença própria evidentemente de cada cardeal, daquele que for eleito, da sua personalidade, da sua formação, da sua cultura. Então, cada um tem algo de singular no pontificado. Será diferente do papa Francisco nesse sentido, mas não no sentido de linha. Dá uma continuidade ao programa do papa Francisco”, prosseguiu.
Ao ser questionado sobre as divergências dentro da igreja, Damasceno afirmou que a missão comum da igreja é evangelizar.
“Porque a igreja nunca nunca foi uniformidade. A igreja uma é uma comunhão na diversidade. Então acho que era a preocupação do Papa Francisco e isso continua. As discussões nas congregações gerais foram muito tranquila. Lá não tinha réplica, nem tréplica, não há ninguém que contestou o que o outro que falou”, disse.
Damasceno reforçou o clima pacífico nas congregações gerais, como são chamadas as reuniões preparatórias de cardeais para o Conclave a portas fechadas. A última, antes do conclave, foi realizada nesta terça.
“Realmente houve uma sintonia muito grande a respeito, muito grande. Todo mundo ouviu muito, sem intenções, sem nada. E o papa é justamente aquele que é o princípio e o fundamento da unidade visível da fé na igreja […] evidentemente, dentro da igreja, tem um mais aberto, um pouco mais fechado, isso continuará, mas, na medida, em que a gente conseguir caminhar juntos, pode ser que também essas