Lucas Moura voltou a representar o São Paulo na última sexta-feira (25), diante do Fortaleza, após ter sofrido lesão complicada no joelho. O meia-atacante do Tricolor falou pela primeira vez sobre o problema físico antes da partida contra o Alianza Lima.
O jogador preferiu não culpar o gramado sintético do Allianz Parque, local em que a lesão aconteceu, durante duelo válido pela semifinal do Campeonato Paulista. Mesmo assim, comparou o impacto da cancha artificial a uma batida de carro.
“É difícil cravar. Não tem como saber. O que posso afirmar é que foi um impacto muito grande. Os médicos me disseram é que foi um “trauma de painel”, que eles chamam, “lesão de painel”. Como quando você está dirigindo um carro, bate e o painel do carro bate muito forte aqui nesse joelho”, analisou, antes de concluir:
“Foi isso o que aconteceu. Quando caí, bati muito forte no chão e aí acabou causando muita dor. No dia seguinte não conseguia nem dobrar a perna direito. É difícil saber se no gramado natural iria ter menos impacto ou não. São coisas que não temos como cravar”, disse.
O meia-atacante confirmou que ainda sente dores, mas que o maior problema de momento no São Paulo é a falta de ritmo.
“Sinto um pouco de dor ainda, mas é natural. Todo atleta vive com dores (risos). O que mais estou sentindo é a falta de ritmo, me sentindo meio “peixe fora d’água ainda”. Mas vou recuperando e lidando com as dores também”, finalizou, em entrevista ao ge.
Zubeldía ainda não definiu a formação que mandará a campo no jogo contra o Alianza Lima, no Peru, pela Libertadores, mas Lucas Moura pode ser titular. A bola rola nesta terça-feira (06), às 21h30 (de Brasília), na capital peruana.
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