Palácio do Planalto está incomodado com postura de Lupi e percepção interna é que ele deveria pedir para sair de ministério

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O caso envolvendo a fraude no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e os desvios em benefícios de aposentados e pensionistas preocupa o Palácio do Planalto, principalmente diante postura do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, que foi alertado do problema em 2023 e levou quase um ano para agir.
O caso gerou desgaste para o governo e, na avaliação interna do Planalto, o melhor seria que Lupi pedisse para sair do ministério. No entanto, ele está na defensiva.
O tema é delicado porque o PDT é um partido aliado antigo e Carlos Lupi é o presidente da legenda. Mas foi Lupi quem indicou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que foi afastado e demitido após a operação da PF.
Da mesma forma, Lupi indicou o anterior ocupante do cargo, Glauco Wamburg, que foi exonerado ainda em 2023 por suposto uso irregular de passagens e diárias pagas pelo governo.
Diante disso, há uma saia justa para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), porque se trata de uma acusação grave. E a gravidade do escândalo mexe com um público que é o eleitor do presidente Lula: os aposentados.
– Esta reportagem está em atualização
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