
Um decreto municipal declarou situação emergencial em saúde e segurança ao apontar impurezas na mina d’água e precariedade da estrutura física do imóvel. Laudo técnico indicou a presença de impurezas na mina d’água, no reservatório e no bebedouro da escola.
Prefeitura de Ituiutaba/Divulgação
As aulas na Escola Municipal Rural José da Silva Ramos, na zona rural de Ituiutaba, foram suspensas temporariamente após a constatação de contaminação na água consumida na unidade. A decisão foi tomada pela Secretaria Municipal de Educação após a Superintendência de Água e Esgoto (SAE) confirmar, por meio de laudo técnico, a presença de impurezas na mina d’água, no reservatório e no bebedouro da escola.
Além do problema com a água, a escola foi interditada devido ao comprometimento da estrutura do imóvel. Um decreto municipal, publicado em 15 de abril, determinou a adoção de medidas emergenciais para garantir a saúde e a segurança dos estudantes.
Os 23 alunos que estavam matriculados na unidade foram transferidos para escolas da zona urbana de Ituiutaba.
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Água imprópria para consumo
Segundo a Prefeitura de Ituiutaba, em março, a diretora da escola apresentou sintomas possivelmente relacionados ao consumo de água imprópria. A partir da notificação, a SAE passou a fornecer água potável em copos descartáveis para alunos e profissionais da unidade, enquanto realizava uma análise técnica no local.
O laudo, emitido em 18 de março, confirmou a contaminação da mina d’água, do reservatório e do bebedouro da escola.
As aulas foram suspensas a partir de 3 de abril. Já no dia 8, teve início a transferência dos alunos para outras unidades da rede municipal, conforme a escolha das famílias. A prefeitura assegurou o transporte escolar para os estudantes.
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Escola está interditada e deverá ser reformada
O decreto publicado no dia 15 de abril estabeleceu medidas para enfrentar a situação de emergência na Escola Municipal Rural José da Silva Ramos. Além da contaminação da água, o documento destacou a precariedade da estrutura física do prédio.
Um laudo técnico apontou problemas como rachaduras e fissuras nas paredes, infiltrações, falhas na rede elétrica e comprometimento da cobertura da escola. O engenheiro responsável recomendou a interdição imediata da unidade para evitar riscos a alunos e profissionais.
Em nota, a prefeitura informou que “o imóvel foi vistoriado, um laudo foi elaborado e os custos das intervenções necessárias estão sendo levantados”. A Secretaria Municipal de Obras e Serviços ficará responsável pela reforma da escola.
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