Governo Trump pede clareza à Suprema Corte sobre deportação de venezuelanos

O Departamento de Justiça do governo de Donald Trump respondeu, pela primeira vez, a decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos que barrou temporariamente a deportação de imigrantes venezuelanos com base em uma lei de guerra, de 1798.

Em reação, o governo Trump pediu clareza ao tribunal sobre os requisitos para deportar pelo menos alguns dos imigrantes com base em outras leis migratórias que não sejam alvo de controvérsias.

A ordem da Suprema Corte emitida neste sábado (19) não fez distinção entre deportações sob a Lei de Inimigos Estrangeiros e outras leis que exigem o devido processo legal, ou seja, audiências, antes da remoção de pessoas do país.

Essa foi a primeira manifestação oficial do governo Trump depois do anúncio da Suprema Corte de que a administração precisa interromper as deportações com base na lei de guerra até uma segunda decisão do tribunal sobre o assunto.

Revés judicial contra Trump

Juízes da mais alta instância do judiciário americano acataram um pedido da União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) para suspender a deportação de um grupo de venezuelanos receber a notificação de que poderiam ser deportados com base na lei de inimigos estrangeiros.

Os advogados dos imigrantes disseram que as deportações pareciam iminentes e sugeriram que o governo Trump abusa da legislação, que só foi usada três vezes na história durante guerras.

Tribunais de instâncias inferiores já tinham negado o pedido dos ativistas, mas a Suprema Corte suspendeu as deportações.

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