Renato Gaúcho é o novo técnico do Fluminense. As negociações entre clube e treinador tiveram um final feliz.
Portaluppi chega para sua quinta passagem nas Laranjeiras. A CNN Esportes conta um pouco mais sobre os últimos trabalhos do comandante brasileiro.
O Grêmio
Renato já era ídolo do clube gaúcho como jogador, já que foi fundamental nas conquistas da Libertadores e do Mundial na década de 80, mas também fez história como treinador.
A primeira passagem no banco de reservas do Tricolor Imortal foi entre 2010 e 2011, sem títulos, mas com o resgate de um bom futebol que estava esquecido desde 2008, quando o Grêmio foi vice-campeão brasileiro. Foi demitido por conta da derrota na final do Gaúchão para o Internacional.
Portaluppi voltaria a Porto Alegre novamente em 2013, depois de passagem frustrante pelo Athletico Paranaense, no ano em que o Furacão foi rebaixado na liga nacional, e um ano sabático em 2012.
A segunda passagem já dava indícios de que poderia fazer história, terminando o Brasileirão na vice-liderança. Apesar disso, não teve o contrato renovado e assinou justamente com o Fluminense.
Entre 2016 e 2021, Renato viveu seu auge no Grêmio, com um trabalho longevo e vitorioso. Foi tricampeão gaúcho, venceu a Copa do Brasil, a Libertadores e a Recopa Sul-Americana. Ganhou status de ídolo novamente.
Saiu um pouco brigado de Porto Alegre, mas retornou pouco mais de um ano depois para ficar mais duas temporadas no Grêmio. A quarta passagem foi mais turbulenta, é verdade, mas ainda manteve a hegemonia no futebol gaúcho e teve um vice-campeonato do Brasileirão, ao lado de Luis Suárez.
Frustração no Flamengo
O trabalho de maior expectativa e, consequentemente, de maior decepção foi no Flamengo. Renato chegou com a missão de substituir Rogério Ceni e retomar o bom futebol de um estrelado elenco.
No início deu certo, e o Flamengo passava por cima dos rivais, atingindo resultados impressionantes nas Copas e “brincando” no Campeonato Brasileiro. O problema é que o gás acabou.
A queda frustrante para o Athletico Paranaense, na Copa do Brasil, diante de mais de 60 mil torcedores no Maracanã, e a derrota para o Palmeiras na final da Libertadores tornaram a permanência insustentável.
Foi por uma bola, você vai ver lá, o 2º treinador com melhor aproveitamento fui eu, só que o Jorge Jesus disputou só Campeonato Brasileiro e Libertadores. Eu disputei Libertadores, Copa do Brasil e o Brasileiro, com 7, 8 jogadores no departamento médico. Então os números não mentem
Renato Gaúcho, em entrevista ao canal do jornalista Duda Garbi
Fluminense: o preferido?
O Tricolor das Laranjeiras é o clube que Renato mais escolheu como destino em sua carreira como treinador. As primeiras passagens tiveram mais destaque, já que o Fluminense foi campeão da Copa do Brasil e chegou à final da Libertadores, mas as seguintes não atingiram a mesma glória.
Em 2014, a última vez que fardou a Armadura Tricolor, foi demitido com resultados ruins no Carioca e na Copa do Brasil.
Este conteúdo foi originalmente publicado em Relembre últimos trabalhos de Renato Gaúcho, novo técnico do Fluminense no site CNN Brasil.