Calculadora da hidratação auxilia no tratamento de pacientes da dengue na Grande BH


Ferramenta desenvolvida por profissionais da saúde do SUS Contagem é “exclusivamente para utilização de médicos”. “Ela auxilia na avaliação da gravidade da doença e na agilidade na tomada de decisão no tratamento dos pacientes”, informou a Secretaria de Saúde
Prefeitura de Contagem cria ferramenta para agilizar espera de pacientes com sintomas de dengue
Para auxiliar no tratamento de pacientes contaminados com o vírus da dengue, profissionais da saúde de Contagem, na Região metropolitana de Belo Horizonte, criaram uma ferramenta: uma calculadora de hidratação que mostra a quantidade exata de líquido que cada paciente necessita.
A hidratação é fundamental para evitar o agravamento da doença. Um problema puxa o outro – quanto mais gente com suspeita, mais unidades de saúde ficam lotadas. A calculadora também vai agilizar o tempo do atendimento médico e desafogar as unidades que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade
Segundo a Secretaria de Saúde do município, a ferramenta é “exclusivamente para utilização de médicos”. “Ela auxilia na avaliação da gravidade da doença e na agilidade na tomada de decisão no tratamento dos pacientes”, o que vai facilitar o dia a dia dos profissionais de saúde
Larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue
Reprodução/TV TEM
Vacina disponível no SUS
A hidratação é muito importante no tratamento, mas também há outras formas de se evitar a dengue. Como se imunizar, por exemplo. Neste ano, Contagem aplicou 2.044 doses em crianças e adolescentes com idades entre dez e 14 anos. A vacina está disponível nas unidades de saúde da cidade.
“A vacinação vai ser fundamental porque a gente convive há décadas com dengue aqui no Brasil e todo ano a gente sofre em grau menor ou maior com dengue. A gente não conseguiu, infelizmente, como população, evitar o Aedes. Ele continua por aí. A campanha está, aos poucos, se ampliando e deixando a população imunizada, protegida contra esse vírus para que formas graves não aconteçam com necessidade de internação e óbito”, disse o infectologista Leandro Curi.
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