Análise: Trump não tem apoio para tomar o território de Gaza

A analista de internacional Fernanda Magnotta comentou, durante o CNN 360° desta segunda-feira (10), a recente proposta de Donald Trump em relação à Faixa de Gaza, classificando-a como “errática” e parte de uma “lógica informal e caótica”.

Trump sugeriu tratar Gaza como um “real estate” (empreendimento imobiliário), propondo que os palestinos fossem realocados para outro local.

No entanto, Magnotta destaca que esta ideia viola diversas normas do direito internacional.

Reações internacionais e domésticas

Segundo a analista, a proposta de Trump foi recebida com ceticismo tanto internacionalmente quanto nos Estados Unidos.

“A primeira reação internacional e mesmo de opinião pública nos Estados Unidos deu a Trump a percepção de que essa é uma ideia considerada pela comunidade internacional estapafúrdia”, afirmou Magnotta.

A especialista ressaltou que a implementação de tal medida poderia ser enquadrada como crime de guerra ou crime contra a humanidade, devido ao deslocamento forçado de populações.

Além disso, a opinião pública americana reagiu negativamente à possibilidade de enviar soldados para coordenar essas ações no território.

Falta de apoio regional

Magnotta também apontou a falta de apoio regional para a proposta de Trump. Mesmo aliados históricos dos EUA, como a Arábia Saudita, rejeitaram a ideia.

“Egito e Jordânia, lembrando, já são os países que mais recebem influxos de imigrantes que vêm dessa região devastada”, explicou a analista.

A implementação dessa política, segundo Magnotta, levaria a uma enorme instabilidade numa região já conturbada e poderia comprometer esforços diplomáticos anteriores, como os Acordos de Abraão.

Concluindo sua análise, Fernanda Magnotta afirmou: “Não é impossível em se tratando de Donald Trump, mas me parece improvável”.

A especialista sugere que, sem apoio substancial, é pouco provável que a proposta de Trump se transforme em ação concreta.

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