O ano de 2025 será um período de destaque para o Brasil na cena internacional, uma vez que o país vai sediar as reuniões do Brics e a COP 30.
Esta última será realizada em Belém, capital do Pará (PA), no coração da Amazônia. Para Rafael Tello, vice-presidente de sustentabilidade da Ambipar, essa é “uma grande oportunidade para o Brasil se apresentar como gerador de soluções socioambientais“.
“O Brasil está nos holofotes internacionais. E a Ambipar está conversando com parceiros do mundo inteiro para apresentar as nossas soluções e impulsionar essa economia verde”, disse Tello à CNN.
Diretamente de Mônaco, o VP de sustentabilidade conta à CNN sobre a aproximação da Ambipar com a Fundação Prince Albert II, pertencente ao chefe de Estado do Principado.
“Eles estão interessados em desenvolver uma economia de baixo carbono, onde pessoas se beneficiem de manter a floresta em pé”, afirmou Tello em entrevista à CNN.
Segundo o executivo, as partes buscam criar uma moeda digital para ampliar a escala desse mercado ao reduzir o risco aos desenvolverdores de projetos sustentáveis e aos compradores de créditos de carbono. “A ideia é tornar o processo mais confiável e aumentar a quantidade de carbono retirada da atmosfera.”
A fim de superar tragédias – como as secas, incêndios e enchentes vistas ao longo de 2024 -, Tello enfatiza o desenvolvimento do mercado de carbono pelo seu potencial além da captação, mas também por estimular a biodiversidade e o ciclo de águas, reduzindo riscos tanto de incêndios como de cheias.
Falta de políticas ESG é razão para brasileiro não consumir marca
Este conteúdo foi originalmente publicado em COP da Amazônia coloca Brasil em evidência no mercado internacional de crédito carbono no site CNN Brasil.