Preso, padrasto envenenou enteados por ódio, diz polícia; Saiba mais!

Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, foi preso na manhã desta quarta-feira (8/1) sob suspeita de envenenar a própria família em Parnaíba, no litoral do Piauí. Ao todo, quatro pessoas morreram, incluindo duas crianças.

A polícia está investigando o crime como homicídio, ainda buscando entender a motivação e quem foi o responsável por colocar o veneno no arroz.

O suspeito sentia “ódio dos enteados”, afirmou a polícia. Dois deles morreram, assim como duas crianças. Francisco de Assis Pereira da Costa teria chamado os enteados de “primatas” e de pessoas que “viviam como uma tribo”, segundo a polícia.

Se referindo especificamente a Francisca, que morreu nessa terça-feira (7/01), ele disse em depoimento aos policiais que ela era “uma criatura de mente vazia” e que “sentia nojo e raiva dela”, afirmou o delegado Abimael Silva.

Dois dos enteados de Francisco morreram envenenados. O homem de 53 anos foi internado após o envenenamento, mas sobreviveu. Ele teve prisão temporária, com prazo de 30 dias, decretada para “segurança da família”, mas a investigação do crime continua, explicou a corporação.

Polícia suspeita que homem tenha escondido veneno em baú que ficava ao lado do fogão. “Ninguém tinha acesso a este baú. Era o único lugar da casa possível para esconder uma coisa que ninguém saberia”, afirmou.

Francisco enviou uma coroa de flores para o velório da enteada após a morte. Ao chegar à delegacia, o homem afirmou que “ainda estava devendo” as coroas de flores das duas crianças que morreram envenenadas. Ele disse que “Deus” e “a Justiça” mostrarão o verdadeiro culpado do crime.

“Ele não falava com nenhum dos enteados, e tinha um sentimento de ódio específico em relação à Francisca. Esse sentimento de ódio era tão grande, que mesmo no leito da morte ele não conseguia esconder isso”, disse Abimael Silva, delegado da PCPI.

Homicídio

Caso passa a ser investigado como homicídio. Com o resultado do laudo, a Polícia Civil descarta a possibilidade de que as mortes tenham sido naturais ou acidentais.

“Alguém colocou a substância no arroz no dia primeiro. A gente entende que houve uma intenção de colocar essa substância na comida deles. A gente vai partir para uma investigação de homicídio, descartando morte natural ou acidental”, disse o delegado Abimael Silva, em entrevista ao Fantástico.

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